Se uma moça e um rapaz com a mesma quantidade de quilos a perder forem orientados para iniciar uma dieta e uma atividade física, ele diminuirá sua massa mais depressa do que ela. E a causa disso é a maior dificuldade do sexo feminino em emagrecer vem de razões fisiológicas e genéticas.
Durante os exercícios, a mulher gasta menos calorias do que o homem. Em uma hora de atividade aeróbica intensa, ela consome até 600 calorias, enquanto que ele queima 800 (considerando mesma altura, peso e idade), degundo os médicos.
Ao contrário dos homens, elas têm mais gordura do que massa muscular, que tende a se localizar mais nos quadris, culote e nádegas, conhecida como “forma de pêra”.
Entre os homens, o tecido adiposo fica retido na região abdominal, criando um corpo com “formato de maçã”. E o acúmulo nessa região está diretamente associado a doenças cardiovasculares, hipertensão, derrame, diabetes e infarto. Mas, com a ação favorável da testosterona (hormônio sexual masculino), que aumenta a massa muscular e acelera o metabolismo, homens possuem vantagens fisiológicas. Quanto maior a quantidade de massa muscular, mais ágil é o processo metabólico. Por isso, os homens consomem mais energia do que as mulheres.
Hormônios
Especialistas apontam que existe um hormônio, cientificamente conhecido como leptina, que deveria ser benéfico para o emagrecimento mas na maioria dos casos atrapalha. Ele é produzido pelas células de gordura e age no sistema nervoso central (hipotálamo), tendo como função reduzir o apetite. Ele é que sinaliza para o hipotálamo que é o momento de parar de comer. Ele avisa ao cérebro que ali já tem gordura excedente.
Porém, depois de eliminá-la, os níveis de leptina caem e o centro do cérebro, responsável pela fome é novamente acionado. Mas não é tão simples assim. Embora a leptina dê sinal de que é hora de aumentar a velocidade para jogar fora os excessos, existe uma força motora, chamada de UCP (proteína desaclopadora) que é mais lenta na mulher, que não dá conta de expulsar toda a gordura, que vai se juntando.
Resistência à leptina
Quanto maior a quantidade de gordura no organismo, mais intenso é o nível de leptina circulante. Essa constatação gera um paradoxo, já que o elevado grau dessa proteína deveria diminuir o apetite e aumentar a queima de gordura. O que possivelmente acontece é que as pessoas acima do peso apresentem resistência a esse hormônio e uma pessoa que tem esse precisariam , talvez, de uma proporção maior de leptina para conter a fome. Quando os níveis do hormônio diminuem, o cérebro reage economizando energia e sugerindo para comer, comer.
Como acelerar seu metabolismo
Segundo endocrinologistas, para acelerar o metabolismo, é necessário verificar antes se a termogênese (energia gasta durante e logo após a alimentação), forma pela qual o corpo transforma o excesso de calorias em calor (em vez de gordura), está funcionando normalmente.
Este processo é controlado pelo sistema nervoso simpático, em um processo fisiológico normal. Ou seja, se esta tal de termogênese funciona bem, a pessoa pode comer o quanto quiser, que o corpo vai produzir calor suficiente para eliminar. Porém, quando a termogênese não é ativada, as calorias consumidas ficam armazenadas sob forma de gordura.
A melhor maneira de gastar essa energia sob a forma de calor é através da atividade física. Mas não apenas o aeróbico, como caminhada, corrida e spinning. A musculação é uma grande aliada, pois o fato de aumentar a musculatura, também acelera o metabolismo (feminino e masculino), durante e, principalmente, após os exercícios.
O mais indicado é fazer o anaeróbico (musculação) primeiro, seguido do aeróbico. É que o organismo utiliza a glicose e o glicogênio como combustível nos primeiros 30, 40 minutos da prática. A partir de então, passa a queimar o estoque de gordura.
Fitoterápicos que tem a função termogênica:
Chá Verde
Levedura de Cerveja (Fibra Natural)
Castanha da Índia
Ginseng
Ginkgo Biloba
Vinagre de Maçã
Fonte: Vale Mulher
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